quarta-feira, 4 de julho de 2007

O príncipe virou sapo!!


Foi-se o tempo em que as meninas viam nas princesas dos contos de fadas a felicidade tão almejada. Tive a prova com minha sobrinha de 2 anos e meio. Ela não gosta de participar de eventos que antigamente as mães faziam questão que suas filhas participassem, pois rendiam belas fotos e momentos de orgulho!
Nem sou tão antigo nesse mundo fui dessa época, mas hoje em dia as meninas desprezam as princesas que um dia serviram de inspiração para muitas e tinham uma felicidade invejável por tantas! Com seu belo príncipe e morando em seu castelo vivendo seu feliz para sempre...
Nos dias atuais as crianças acham que as princesas são chatas demais!
Será que o príncipe virou sapo?
Minha sobrinha, por exemplo, curte muito mais um boneco do sherek do que uma boneca qualquer!
Na minha época (até parece um puta velho né?) minhas irmãs gostavam de Barbies e Xuxas.
Quem diria que um ogro verde que arrota a toda hora e tem nariz de batata se torna-se a nova princesa dos contos de fadas?
Essa preferência pelo novo conceito de ícone tem explicação perfeitamente lógica. Quem é que gosta de uma merdinha como a Cinderela que era maltratada pelas irmãs adotivas e era obrigada a fazer todo o trabalho da casa enquanto elas estavam de pegação nas festas? Ou a tonta da branca de neve que vai comendo tudo que dão para ela não desconfia de ninguém? Ou ainda a folgada da Bela Adormecida que por conta de um furinho no dedo dorme para sempre? Tenha dó né!
Nunca entendi como essas histórias fizeram tanto sucesso sendo que passam a mensagem de como ser burro!
As crianças hoje por conta do mundo em que vivemos são muito mais realistas que as de antigamente e sabem como a vida funciona desde cedo.
A cada dia a infância fica mais curta e realidade faz-se mais presente.

Putz! Perdi!


Como é dicífil de le dar com o sentimento de perda não é mesmo?
Seja qual for a perda. Um emprego, um grande amor, uma amizade desfeita. Nunca estamos preparados para essas perdas que trazem com elas dúvidas e incertezas... Quem nunca num momento de perda se perguntou: Onde foi que eu errei?
Sempre achamos a culpa pela perda que sofremos é nossa, e na maioria das vezes é assim!
Inúmeras vezes me sinto assim. Mas aos poucos vou aprendendo a administrar esse sentimento da melhor forma possível.
Todos ão de concordar que somos condicionados em nossa vida a sempre enfrentar as dificuldades que a vida impõe de frente com a cabeça erguida e não se deixar abater pelas derrotas, mas ninguém diz como é ruim a conseqüência da perda!
Perder é como se o chão simplesmente sumisse de nossos pés e não sabemos o que fazer, onde ir, nem a quem recorrer.
Esquecemos como somos vulneráveis. Temos sempre a ilusão que as coisas ruins só acontecem aos outros. Esse tipo de ilusão é um refúgio que criamos da realidade que é extremamente fria, cruel e implacável.
Mas nada como o tempo para amenizar os estragos que a perda traz. Algumas feridas cicatrizam por inteiro, outras aparentemente saradas se abrem ao menor dos toques e sangra como se tivesse sido feita naquele exato momento trazendo à tona toda dor que num momento se encontrava adormecida.
O fato é que todos um dia já passaram por isso e vamos passar por muitas mais! Cabe a cada um tentar impedir que isso se repita para, pois errar uma vez é aceitável, porém insistir no erro é burrice!